sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Os Nossos Projectos

Somos a turma do 12ºA do Externato Cooperativo da Benedita, e este é o blogue da nossa área de projecto. Somos 23 alunos, divididos em vários grupos.

- “A química dos aromas”
- “A produção de biodiesel”
- “As cores da natureza e a radiação electromagnética”
- “Energias Renováveis”
- “Ultimate 12.A”
- “Aprender a brincar”

Os nossos projectos irão ser desenvolvidos ao longo do ano lectivo, e todos os progressos vão sendo registados neste blogue. Este é também um local de partilha e apresentação de ideias dos alunos da turma, e todos participam nele.
Estamos abertos a críticas e sugestões.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Início

Big Bang! - o início de tudo. O início do Universo, do universo de uma turma de 12ºano à descoberta da disciplina de área de projecto. Do universo de vinte e tal alunos que começam agora um dos anos mais decisivos das suas vidas. O início de uma caminhada em busca da Ciência, do sucesso, mas mais do que tudo, de respostas. Porque o mundo em que vivemos está em constante mudança, urge encontrar os caminhos certos, fazer as escolhas correctas. Porque o homem de hoje não é mais um homo sapiens, mas um homo scientificus - o homem científico - há que decidir qual a melhor forma, qual a forma mais humana, de incluir a ciência nas nossas vidas.
É isso que vamos tentar fazer. Trazer o conhecimento científico do laboratório para a vida de cada um de nós. Desmistificar velhas crenças, aclarar ideias e mostrar que não há nada na ciência de hidra das sete cabeças. Queremos chegar mais longe, descobrir, conhecer, aprender por nós próprios. E chegar ao final com a sensação de dever cumprido.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Big Bang


Teorema


Imagem congelada: Big-Bang.
Retrato de metáfora. Teorema.
E gene a gene o gráfico do sangue.
Mas o princípio e o fim só o poema.

Explosão. Elipse. Universal redoma.
E o cromossoma. A carta. A geografia
do humano continente do genoma.
Mas o princípio e fim só poesia.

Quem fotografa o antes de ter sido?
E quem desenha o mapa do acabar?
Falta o porquê o de onde o para onde.

Morreremos de nunca ter sabido
morreremos de tanto perguntar.
E só o poema às vezes nos responde.

Manuel Alegre, Sonetos do Obscuro Quê